Expedição: Guadiana Selvagem e Rota Vicentina
Esta Expedição Leva-nos pelo Alentejo profundo, pela maior cascata do sul do País, pelo vale do Guadiana, uma reserva Natural de grande interesse faunístico, florístico, geomorfológico, paisagístico e histórico-cultural.
Calcorreando o Trilho dos sete Vales Suspensos no Algarve, eleito pela European Best Destinations como um dos melhores Trilhos da Europa, e ainda uma Travessia na Rota Vicentina entre a Zambujeira do Mar e Odeceixe.
Castelo de Évora Monte
Não é um castelo dito tradicional aquele que se encontra em Évoramonte. É, aliás, o seu aspeto particular e misterioso que chama desde logo a atenção. Trata-se de uma peça única de arquitectura militar, atribuída aos irmãos Arruda (responsáveis por intervenções na Torre de Belém, aqueduto de Évora e Convento de Cristo) e comparada por muitos ao Fort de Salses, em França.
Vila Viçosa
Vila Viçosa é conhecida como a “Princesa do Alentejo”. Apesar de pequena, é uma das mais preciosas e encantadoras jóias do Alentejo, uma “vila-museu”.
O Palácio Ducal de Vila Viçosa
Um esplendoroso palácio real, exemplar sem igual da nossa arquitectura e por isso de visita obrigatória. Aqui poderá apreciar “coisas” de rara beleza e que não mais esquecerá. Porquê? Primeiro porque é um edifício de estilo maneirista, com uma fachada totalmente revestida a mármore da região, com cerca de 110 metros de comprimento.
Depois, porque são mais de 50 as salas abertas ao público, onde vai poder aprender muito sobre a história local e nacional mas sobretudo porque vai sentir que fez parte da História. Visitar o Palácio de Vila Viçosa é quase como entrar numa máquina do tempo. Sem precisar de a programar verá os séculos a passarem diante dos seus olhos.
Castelo de Vila Viçosa
Depois do Paço Ducal, o Castelo de Vila Viçosa. No interior das suas muralhas, na antiga capela gótica de Nossa Senhora do Castelo, pode encontrar o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, padroeira de Portugal, com a sua imagem original. Uma curiosidade: as vestes ricas das rainhas e outras damas da Casa Real foram usadas para vestir a imagem da padroeira, desde 1820.
Mesmo ao lado, no cemitério, repousam os restos mortais da imortal Florbela Espanca. Finalmente, ainda dentro do Castelo de Vila Viçosa, pode ir à descoberta do Museu da Caça e do Museu de Arqueologia.
Forte Pentagonal de Nossa Senhora da Graça
Esplêndida e grandiosa construção da Praça de Elvas situada numa grande elevação a Norte.
Exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII e considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, o Forte da Graça ou de Lippe é ainda original pela sua conceção e implantação.
Esta elevação foi desde sempre bastante importante: ainda no séc. XV aqui se situava a pequena ermida de Santa Maria da Graça, cuja reedificação na altura se deveu à bisavó de Vasco da Gama; na Guerra da Restauração, em 1658, os espanhóis construíram aqui um reduto para atacar a cidade de Elvas.
A edificação da fortificação começaria em 1763 por Wilhelm, Conde de Schaumbourg-Lippe, encarregado pelo rei D. José a reorganizar o exército português. Para dirigir as obras foi escolhido o Engenheiro Éttiene, sendo este pouco tempo depois substituído pelo Coronel Guillaume Louis Antoine de Valleré. As obras gigantescas só terminariam em 1792.
Constituído por três corpos, as obras exteriores, o corpo principal e o reduto central, o Forte da Graça é um exemplo da arquitectura militar de tipologia Vauban. O corpo central é formado por quatro baluartes tendo a meio da cortina sul a porta principal de uma beleza fenomenal.
Em 1856 já a guerra tomava outros caminhos e neste espaço foi criada uma companhia de correção e em 1894 um depósito disciplinar onde estiveram vários presos políticos desde a 1ª República até 1974.
O monumento foi alvo de intervenção, ao longo de 11 meses, que se traduziu na recuperação da casa do governador, o ponto mais alto do forte, das casas dos oficiais e restantes elementos arquitetónicos, tendo sido ainda repostas todas as cores e materiais originais do Forte e recuperadas as estruturas, nomeadamente a cisterna, a prisão, as galerias de tiro e a capela, onde foram descobertos frescos do século XIX, também eles alvo de intervenção.
A Rota Vicentina
É uma Grande Rota pedestre no SW de Portugal. Formada pelo Caminho Histórico e pelo Trilho dos Pescadores, a Rota Vicentina propõe uma vivência única destes dois mundos, entre uma cultura rural viva e autêntica e uma costa surpreendentemente selvagem - integralmente dentro do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - que merecem toda a nossa atenção, para que assim se possam preservar por muitos anos. Esta rota resulta de uma criteriosa selecção de caminhos rurais e costeiros, para um usufruto pleno desta área litoral, que se encontra num precioso estado de conservação, no que respeita à paisagem, aos valores naturais e ambientais, à cultura e às tradições.
ZAMBUJEIRA DO MAR - ODECEIXE
As praias dos Alteirinhos, Carvalhal, Machados e Amália abrem caminho até à Azenha do Mar, onde se encontra um porto de pesca natural e para terminar, uma das mais impressionantes vistas de todo o território, a praia de Odeceixe vista da majestosa Ponta em Branco.
Ao longo do trilho as formas das rochas mais antigas, escuras, que constituem as falésias, outrora, quando se formaram, os estratos estavam numa perfeita posição horizontal, agora apresentam dobras absolutamente espantosas, que surgem em manuais de Geologia e compêndios de Estratigrafia. Alguns estratos estão agora numa posição vertical, como paredes. É interessante imaginar as forças capazes de dobrar rochas como se elas fossem massa folhada! Bem mais pacata e recente foi a formação dos tubos de areia consolidada que surgem um pouco por todo o trilho.
Neste troço existem: sacarrabos (localmente designado escalabardo), doninha, fuinha (também chamado papalvo), texugo, geneta e lontra. O coelho é outro mamífero que constrói, nas dunas mais estáveis deste troço, complexos sistemas de tocas. Reproduz-se por aqui tão abundantemente como reza a lenda e ainda bem que assim é, porque este mamífero é presa preferencial de 30 espécies de carnívoros!
O percurso pedestre dos Sete Vales Suspensos, no concelho de Lagoa.
Entre a Praia da Marinha e a Praia Vale de Centeanes, brinda o caminhante com fantásticas paisagens do litoral algarvio.
Pelo caminho atravessamos, literalmente, sete vales suspensos, que outrora estiveram associados à foz de uma linha de água que se despenhava diretamente no mar.
Ao longo do percurso podemos observar inúmeras arribas, formações rochosas das mais variadas formas, curiosas grutas e impressionantes algares (poços naturais que ligam a superfície das regiões calcárias às galerias subterrâneas). A natureza não teve pressa em esculpir esta sua obra-prima. E o resultado está à vista! As vistas são soberbas e o difícil mesmo vai ser parar de tirar fotografias.
Os Sete Vales Suspensos de Lagoa foram eleitos «O Melhor Destino para Caminhadas da Europa», num ranking promovido pela European Best Destinations, que contou com a votação de mais de 28 mil viajantes de 153 países.
O percurso dos Sete Vales Suspensos de Lagoa, destaca-se por ser «um verdadeiro tesouro de rara beleza», ficando assim à frente de atracções turísticas naturais em países como a Noruega, Inglaterra, França ou Espanha.
Mértola
Vila do Baixo Alentejo, sede de um dos maiores municípios do País, Mértola é um local histórico de rara beleza natural e patrimonial, que importa conhecer.
Passeando pelas ruas de Mértola repara-se na sua rica história, num local com vestígios de presença humana que remontam ao Neolítico, tendo passado por aqui Fenícios (que criaram um importante porto comercial), Romanos, Visigodos e, deixando uma marca bem forte, os Mouros.
Situada numa zona abençoada pela natureza, na margem do Rio Guadiana, desde cedo Mértola utilizou o melhor que o rio tem para oferecer. Palco de alimento, comunicação e troca de bens, e até de defesa nacional.
Apelidada de Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) pelos Romanos, e de Mārtulah pelos Muçulmanos, hoje alberga o maior Museu Islâmico da Europa a exibir exclusivamente peças de arte Islâmica.
Com a adopção do catolicismo pelos romanos, os cidadãos de Mértola acompanharam os sinais de mudança, sendo testemunho os vestígios arqueológicos representativos de locais de culto e enterramento na cidade, como é visível nas Basílicas Paleocristãs do Rossio do Carmo e da Alcáçova.
Toda a Vila denota este Património histórico, marco da importância desta localidade ao longo dos séculos, encimada pelo seu bonito Castelo, e agrupada hoje em dia por diversos núcleos que melhor a dão a conhecer, como o Núcleo da Ermida e Necrópole de S. Sebastião, o de Arte Sacra, na antiga Igreja da Misericórdia, ou mesmo o de Artesanato, a Basílica Paleocristã, a Casa Romana ou a Igreja Matriz, antiga mesquita do Século XII, tendo a sua construção incorporado elementos de construções anteriores, nomeadamente de época romana.
À rica história, aliam-se costumes e tradições tão bem mantidos, como são exemplo os produtos tradicionais da região: a carne, o pão, o mel, os afamados queijos de cabra e de ovelha, os enchidos, a doçaria e a tecelagem, sem esquecer o fresco peixe provido pelo Rio Guadiana.
Trilho Cascata Pulo do Lobo
É a maior queda de água do sul de Portugal, e fica situada no rio Guadiana, a montante de Mértola.
As águas caem de mais de 20 metros de altura e, envoltas num mar de espuma descem a garganta rochosa até lá abaixo, desembocando num lago entre as rochas.
As margens da queda de água são tão apertadas que, segundo a lenda, até um lobo as conseguiria transpor de um só salto. Daí o nome de Pulo do Lobo.
A paisagem do pulo do lobo é espectacular, o leito do rio após a queda de água, encontra-se todo exposto, em rocha, por entre a qual serpenteia o rio Guadiana, num sulco criado ao longo de milhares de anos.
Complexo Mineiro de São Domingos
“A mina de São Domingos localiza-se na Faixa Piritosa Ibérica (FPI), mundialmente reconhecida pela sua riqueza em sulfuretos maciços vulcanogénicos, vulgarmente conhecidos por pirites.
Esta província metalogenética forma um arco com 250km de comprimento e 30km de largura, que abrange parte do Alentejo, do Algarve e da Andaluzia.
Os jazigos de sulfuretos da FPI encontram-se associados a uma formação geológica constituída por rochas vulcânicas e sedimentares formada na era Paleozoica, há cerca de 352 a 330 milhões de anos.
A génese dos jazigos de pirite da FPI, como o de São Domingos, está relacionada com a circulação de fluídos hidrotermais (água do mar modificada por fluídos magmáticos) entre rochas vulcânicas e sedimentares, as quais sofreram, por isso, intensos processos físico-químicos de lixiviação e troca iónica.”
Paisagistico/Cultural |
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Início
05 de Setembro de 2020 - 04:30
Fim
08 de Setembro de 2020 - 23:00
Programa |
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PREÇOS:
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Ponto de Encontro |
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Barcelos/Braga/Porto/SMF/Coimbra |
Percurso |
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Expedição: Guadiana Selvagem e Rota Vicentina |
Deve levar |
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Comunicado Oportunamente aos Inscritos |
Preço inclui |
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-Transporte conforme Itinerário e Ponto escolhido no Acto da Inscrição.
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Preço nao inclui |
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Tudo que não conste no Item anterior |
Sete Vales Suspensos
Dificuldade | Distância | Duração |
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9 Km |
4h |
Rota Vicentina,ZAMBUJEIRA DO MAR - ODECEIXE
Dificuldade | Distância | Duração |
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14 Km |
5h30 |
Cascata do Pulo do Lobo
Dificuldade | Distância | Duração |
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7 Km |
2h |
“A deslumbrante decadência das Minas de São Domingos”
Dificuldade | Distância | Duração |
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3 Km |
1h |
Ponto de Partida |
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Barcelos, Senhor da Cruz |
Ponto de Partida |
Braga, Eleclerc Ferreiros |
Ponto de Partida |
Porto, Praça Velasques, (Café velasques). |
Ponto de Partida |
Santa Maria da Feira, Junto Pingo Doce |
Ponto de Partida |
Coimbra, Hotel Astoria |
Designação | Preço |
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Single: 237€ Reserva, Total 337€ | 237€/Por Pessoa/RESERVA/ACRESCE 100€ |
Duplo Casal:186.5€Reserva ,Total:286.5€por pessoa | 186.5€/Por Pessoa/RESERVA/ACRESCE 100€ |
Duplo Twin Partilhado:186.5€Reserva ,Total:286.5€por pessoa | 186.5€/Por Pessoa/RESERVA/ACRESCE 100€ |
Inscrições encerradas!
Equipa